sábado, 5 de julho de 2008
Avatar
AVATAR é uma animação estadunidense de estilo oriental produzida e exibida pelo canal pago Nickelodeon. No Brasil, também é exibida pela Globo. Logo, não há desculpas que justifiquem deixar de assistir à série. Porque vocês devem. Devem.
Na Nick, o desenho está sendo reprisado desde a primeira temporada enquanto a segunda metade da 3.ª e última não chega. Na Globo eu não sei, sinto muito, mas quem quiser acompanhar pela Globo, fique à vontade, pois avisos sobre spoilers serão dados. Aliás, a Rede Globo, por algum milagre, está exibindo a série ordenadamente. É só esperar mais um pouco que o ano 3 aparece. Milagre.
Como já foi dito, o desenho possui um estilo oriental. Um oriental ocidentalizado. Primorosamente bem-feito, já concorreu a diversos prêmios. O oriente, porém, não está só nos traços, mas em toda a temática do desenho. As dobras de cada elemento foram inspiradas em diferentes lutas asiáticas. Cada Nação possui características estilísticas únicas, mas todas unidas sobre um mesmo ponto: o conceito clássico de belo aliado às noções estéticas japonesas. As diferenças são sutis, mas são importantes para que as características de cada Nação, de cada povo, fiquem marcadas.
Sobre a trama, o Avatar do título é um garoto de 12 anos chamado Aang. O Avatar é o único capaz de dobrar os 4 elementos (água, terra, fogo e ar) e, portanto, é o responsável por manter o equilíbrio entre as quatro Nações. Quando a Nação do Fogo se investe militarmente contra as outras, o Avatar desaparece misteriosamente.
Pode parecer infantil, mas não é. Muito pelo contrário. A trama não é maniqueísta e os personagens são humanos e complexos. Quando deixam a emoção sobrepujar a razão, aceitam as conseqüências disso. Os conflitos de interesses entre as Nações também são expostos, cruamente, mostrando que a Nação do Fogo é igual a todas as outras.
O desenho será adaptado em breve para o cinema, sob o olhar dicotômico do cineasta M. N. Shyamalan.
Assistam.
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